E se fôr com os 25's que te permitem dizer o que te dá na gana sem mais consequências que uns "inimigos de estimação" aqui pela net? :) Bom resto de dia.
Está nas nossas mãos, não permitir que essas "portas" se voltem a fechar algum dia.... Temos de viver o hoje com objectivos no amanhã .... jamais retroceder... A nossa "liberdade" é um bem precioso que jamais podemos e devemos perder... Parabens pelo espaço. Beijo Vity
Neste dia marcado por valores que dizes e bem, não podemos dispensar, lembro 74: - O meu pai morreria a 10 de abril, um lutador na oposição do regime, um homem que não viu a luz chegar. A 10 de Maio faria 31 anos. No ano seguinte, nesta data, eu plantava uma árvore. E nunca mais esqueci 74, nem 10 de abril. O dia em que fui roubada. E nem o 25, pois a liberdade não se deixou castrar, nem com a partida do Guedes. Hoje, me myself and i, pegamos em mim e rodamos até Penafiel. Comprei tronchudas, pencas, pepinos, pimentos, meloas, e continuei a plantar a minha horta. Não ficou lá grande cena, aos olhos de lavradores experimentados mas encheu-me os olhos de liberdade. Depois reguei, lavei os pés e fui jantar Bacalhau na brasa. Com verde branco. Presunto de 1ª, broa de milho e tudo a que tinha direito. Cafezito no final. Cigarrito afinfado por cima. Que nisto de se ser livre tb se paga impostos. Eu estou com contas em dia. Sem cravos no processo mas com amor pela terra e pelas pessoas ainda. Os processos serão sempre dossiers extensivos, burocráticos, aborrecidos mas quando contaminados por vontades saudáveis dos homens possam fertilizar-nos, até sermos pó. Tal como o meu pai, quero partir clean nestas andanças de regimes open mind. Estendi-me. Não gosto de cravos, apenas neste dia. De ti, todos os dias. Kiss (ganda insónia do costume, no 25 de abril) Até po ano camaradas :)))
26 comentários:
Momento merecido... com palavras e uma imagem excelentemente bem registada.
Gostei
Um bom feriado
Daniela
Vida de Vidro, um belo momento este
um poema que nos faz sentir com emoção “as portas que Abril abriu”.
imagem muito bela dos cravos, sempre vermelhos que simbolizam e vão assinalar este dia para sempre
um abraço ternurento
beijinhos para ti e deixo-te um cravo vermelho
lena
25 de Abril.. SEMPRE..
um abraço
intruso
Merecido destaque, e fabuloso diga-se..!
Um gd beijo para ti:)
Bom 25 de Abril. Este ano bem molhado... mas... 25 de Abril ... Beijinho grande
Foi como muito bem dizes e é a vontade de não deixar que ele morra. Recordaste esta data com palavras muito simples mas belas e cheias de sentido.
Sem 25's,bom dia e um abraço.
Feliz dia da liberdade!
bjos
muito belos os teus cravos....
... e o teu propósito de não deixar fechar "as portas que Abril abriu."
beijo
São cravos vermelhos de emoções únicas para quem viveu de perto este diaem 1974.
Cravos vermelhos... o simbolo de uma Liberdade tão esperada!
Recordo este dia com verdadeira emoção...pois há trinta e três anos... vivi com intensidade o fim de um regime que nos acorrentou duantes 48 anos!
DEMOCRACIA....SEMPRE!
LIBERDADE DE EXPRESSÂO... SEMPRE!
Um cravo vermelho para ti minha querida
Beijinhos da
maria
opintas/bernardo:
E se fôr com os 25's que te permitem dizer o que te dá na gana sem mais consequências que uns "inimigos de estimação" aqui pela net? :)
Bom resto de dia.
Para ti também !!!!!!
passei para ler-te agradecer o carinho e deixar-te um beijito doce
Ola...
Está nas nossas mãos, não permitir que essas "portas" se voltem a fechar algum dia....
Temos de viver o hoje com objectivos no amanhã .... jamais retroceder...
A nossa "liberdade" é um bem precioso que jamais podemos e devemos perder...
Parabens pelo espaço.
Beijo
Vity
Os carvos serão sempre vermelhos e por assim o serem serão sempre intensos, sinceros e bonitos...Sejamos cravos, então???
Quem sabe...beijos e cuide-se!!!
Neste dia marcado por valores que dizes e bem, não podemos dispensar, lembro 74: - O meu pai morreria a 10 de abril, um lutador na oposição do regime, um homem que não viu a luz chegar. A 10 de Maio faria 31 anos.
No ano seguinte, nesta data, eu plantava uma árvore. E nunca mais esqueci 74, nem 10 de abril. O dia em que fui roubada. E nem o 25, pois a liberdade não se deixou castrar, nem com a partida do Guedes.
Hoje, me myself and i, pegamos em mim e rodamos até Penafiel. Comprei tronchudas, pencas, pepinos, pimentos, meloas, e continuei a plantar a minha horta.
Não ficou lá grande cena, aos olhos de lavradores experimentados mas encheu-me os olhos de liberdade. Depois reguei, lavei os pés e fui jantar Bacalhau na brasa. Com verde branco. Presunto de 1ª, broa de milho e tudo a que tinha direito. Cafezito no final. Cigarrito afinfado por cima. Que nisto de se ser livre tb se paga impostos. Eu estou com contas em dia. Sem cravos no processo mas com amor pela terra e pelas pessoas ainda. Os processos serão sempre dossiers extensivos, burocráticos, aborrecidos mas quando contaminados por vontades saudáveis dos homens possam fertilizar-nos, até sermos pó. Tal como o meu pai, quero partir clean nestas andanças de regimes open mind. Estendi-me. Não gosto de cravos, apenas neste dia. De ti, todos os dias. Kiss (ganda insónia do costume, no 25 de abril)
Até po ano camaradas :)))
cara vida de vidro. que bonitos são os cravos que floriram nas suas palavras. gostei de ver e ler a casa abaixo ;) bonita partilha.
bom dia e um beijinho.
São vermelhos de força
São cravos pela guerra.
Beijos*
As tuas palavras são belas como os cravos.
Não deixemos fechar essas portas.
Beijos.
Belíssimo dia este da história portuguesa! Que viva os cravos!
Vermelho de sangue derramado de alguém que morreu por 1 ideal, uma utopia chamada democracia...
Fundamentalmente "da vontade de não as deixar fechar"
Sem tempo, a correr, passei para deixar um bjinho,
OLá!
Completamente de acordo.
Bjs
cravos vermelhos de tantos sentimentos, de tantas pensamentos.. de tanta poesia..
:D
x*
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