quarta-feira, novembro 29, 2006

Qualquer dia...






Mensagens
curtas
ditas em sincopado
emoção feita em pedaços
num quadrado.
Claras
ou subliminares
em papel de qualquer cor
traços de tinta escura
-Teu para sempre,
meu amor.

Românticas
plenas de melancolia
à procura de endereço
no grande mar do destino.
Alguém partirá o vidro
qualquer dia, qualquer dia…



Foto by Rebecca Parker

28 comentários:

Anónimo disse...

tomara que sim, esse vidro seja partido em nome do amor...

efvilha disse...

Por que nossas vidas parecem se refugiar sob redomas?
Ou será nosso destino recolher do oceano da vida, vidros com mensagens sem destinatário ou remetente?
Pois, que tantos são os desencontros.
Um cordial abraço.

João JR disse...

A vida é feita disto mesmo..encontros e desencontros. E há que vivê-los a todos, crescendo, fortalecendo e amando sempre!
Um grande abraço

Bandida disse...

pode ser ... hoje...






__________________________

mnemosyne disse...

A lingua que desperta o querer na pele do papel.
Um beijo

Joker disse...

Que o vidro se parta e o perfume do amor te envolva em maresias de sorrisos!

Cheers

Isabel disse...

Que o vidro se parta
Que o endereço se encontre
Que o destino se cumpra
que a mensagen tenha resposta:
- Tua para sempre meu amor.

Tão lindo.

Até já.

Isabel

Teresa Durães disse...

:)

(não sou muito boa a comentar palavras românticas....)

boa tarde

Cris disse...

Espero que sejas TU a quebrar o vidro, e mais ninguém. Vale a pena!

Um bjo e bom Wk

Cris

diabinho disse...

Qualquer dia não existe nada....
Talvez exista qq coisa... nunca se sabe...

Beijinhos

mfc disse...

Hoje ou amanhã...que importa?!
Um dia acontece.

Anónimo disse...

Já tinha saudades deste cantinho amoroso!
Sempre frágil e sedutor...

Anónimo disse...

Provavelmente anda por aí uma garrafa no mar à deriva à procura do teu endereço.

Nilson Barcelli disse...

Message in the bottle...?
Há sempre alguém que as lê, partindo o vidro ou retirando-as cuidadosamente com uma pinça...
Gostei das tuas mensagens curtas.
Beijo.

Anónimo disse...

O vidro que reflecte o que está dentro. Partir-se? Pode o amor florir à custa da perdas? Preferia cantar o amor por si. Mesmo que reflectido.

Gostei destas palavras e vou uni-las às minhas.

sotavento disse...

Post its coloridos, sim, escritos a preto... não para recordar mas para não deixar esquecer quão delicado era o vidro!... :)

A Lei da Rolha disse...

Tás apaixonadada, não?
Fico feliz por isso, por ti!!!
bfs

saltimbanco disse...

Muito bom.

(só vale a pena partir o vidro se for para entornar ainda mais toda essa Vida)

Beijo.

BFS

Bia disse...

E que esse "-Teu para sempre.." um dia parta o vidro, se calhar ainda não chegou a hora certa, o momento exacto, mas não deixes de acreditar...
beijinhos e bom fim de semana

Licínia Quitério disse...

Pode ser...

Pode ser...

Sem estihaçar! :)

JPD disse...

O sentido das palavras é inesgotável.
A contextualização é a grande moleta.
Daí decorre a necessidade de partir o vidro por excesso de significado ou por incompreensível opacidade, apesar de tudo.
Poema simple, bem escrito, eficaz.
Gostei

Anónimo disse...

Bonito, admirei a parte bem verdadeira do destinatário a preencher**

A Lei da Rolha disse...

Tantas vezes a cântara vai à fonte que acaba por partir.
bjs

Estranha pessoa esta disse...

Fulminante.
E.. por vezes o vidro é tão ténue que... quer partir e não parte.
E vice versa...

Desencontros com o reflexo.

Manuel Veiga disse...

"procura de endereço, no grande mar do destino...". lucidez amarga, que o teu talento sublima...

APC disse...

Revi aqui o ritmo de uma Ode minha. E revi-me muito mais, claro.
Bela estrutura, e "o resto"!... :-)))

JP disse...

Maravilhosa onda de ternura que tem invadido este espaço em marés de lua cheia.
Um beijo

batista filho disse...

Já te falei do tanto que gosto da tua poesia? Não?!
Bem... se não o disse até então é porque descuidado ou tolo de marca maior... apesar de ser descuidado em várias ocasiões e tolo, inúmeras vezes, rss! - creio que dificilmente deixei de te dizer.
Repito-me, pois: como gosto do teu versejar, amiga!