terça-feira, agosto 15, 2006

O dia amanheceu





Hoje o dia amanheceu igual
como todos os dias em que fui feliz.
Não sei qual o pássaro que cantou na árvore,
aquela das folhas que apanhei outrora
e pus no livro de poemas que lia,
naquele tempo em que a poesia chamava.
E liberta de todas as amarras
eu ia.

Hoje o dia amanheceu e espreitei
as folhas da árvore que dançavam ao vento.



Foto by Ennio

17 comentários:

JP disse...

Que bom... musiquinha maravilha e td... folgo em saber.

Licínia Quitério disse...

Que tenhas muitas manhãs assim. Mas deixa que a Poesia te chame, sempre.
Beijo.
Licínia

Cris disse...

As manhãs acordam todos os dias com o mesmo sorriso, às vezes não o vemos, mas ele está lá!!!

Bjs

C.

Melga do Porto disse...

Só possivel adjectivos para o que escreves!
No entanto não resisto dizer o que senti quando te li - "naquele tempo em que a poesia(paixão) chamava.
E liberta de todas as amarras (da vida)
eu ia (e me deixava apaixonar).

Hoje o dia amanheceu e espreitei
as folhas da árvore que dançavam ao vento (e lembrei-me das vezes em que me apaixonei)"
BJ's

Cris disse...

seja quem ele for, é a inspiração constante de tudo o que faço. Tem muito bom gosto, sim.

Bem observado.

Um bj

C.

Ant disse...

Isto tem dias, não é...? É aproveitar os dias assim como se fossem únicos.
Bjo

naturalissima disse...

Linda,
Que sejam sempre assim todos os amanheceres.

Gostei muito deste poema.
"...folhas que apanhei outrora e pus no livro de poemas que lia, naquele tempo em que a poesia chamava."

Um beijo
Daniela

Teresa Durães disse...

Um pouco taciturna para deixar um comentário alegre merecido.

Que o dia continue nesse teu poema!

M. disse...

Belas as cores da tua manhã.

Ant disse...

Mas não é de Amor que falas sempre? Parece-me.
Bj

Minda disse...

Lindo este poema. E as cores outonais são a serenidade dos sentimentos que dele emanam...

Aragana disse...

Obrigado pela visita.

Muito lindo este texto...

Anónimo disse...

Mais incompreensível para mim é não haver o segredo de como ferir mortalmente o tempo, a nostalgia e o que deixa naturalmente de ser... Sensação, ou algo que gira incólume entre nós, prepara alguns para a morte e não permite outros tantos viver...Enfim, vai restando o mirar das folhas dispersas ao longe, sempre mais amachucadas e amarelecidas pelo tempo.
P.s. Gosto muito das suas escolhas fotográficas....

... disse...

Quando se está feliz, nada mais importa!

Diana disse...

e quem nos dera ter mais dias assim..felizes, iguais, simples, em paz :) também gostei muito da foto*

bettips disse...

Para dizer que tua poesia é uma forma de respirar respostas. Sentimos e gostamos. Olhamos a água. Temos o sonho de um dia sermos imensos e ancorar em margens serenas. Um abç

Desassossego disse...

Tão bonito...e não foste com as folhas...elas as vezes levam.nos ao país dos sonhos...

Um xi grande para ti...