sexta-feira, maio 29, 2009
como crianças
segunda-feira, maio 25, 2009
o violoncelo

vários são os sons do primeiro dia. a água que corre. a colher que bate na chávena. um leve miar do gato. o ruído indistinto de quem ainda se entrega ao sono. vindo de muito perto, o violoncelo. gemido dolente. um apelo. um grito que sobe na escala da angústia. até à queda na nota grave. o inaudível som do violoncelo amanhece dentro de mim. no início do primeiro dia.
sábado, maio 16, 2009
Escarpa

sábado, maio 09, 2009
depois veio a chuva

depois veio a chuva. nesse dia a ternura era palpável na humidade da brisa. vertigem diluída na hesitação do ar perdido em mornos arrepios. como em todos os dias assim, acolheu a água que lhe escorria nos braços. riu-se da leveza dos pés molhados nas sandálias. e não pensou. entregou-se ao murmúrio dos sentidos. sons. cores. aromas. a terra molhada. o chamamento. simplesmente não pensou. dissera-lhe o tempo, muitos dias antes daquele, que a razão corrompe momentos perfeitos.
segunda-feira, maio 04, 2009
Doce Maio
