Disseste
Mil anos passados e aqui estamos
O aroma e a luz, os mesmos, exactos
Os olhos que se penetram
E a voz de murmúrio para dizer
Coisas guardadas no fundo de nós
Ou a gargalhada que se liberta
Num só momento único cúmplice
Mil anos passados
Lembrei-te eu
Somos os mesmos que ontem se foram
Aqui, no sítio de sempre
Que, de encanto, tem o que lhe damos
Mil anos passados
O tempo não é corcel que nos transporta
Em louca correria
Mas breve passagem não percebida
Como se fosse ontem.
Esquecemos a história daqueles tempos
Que não o foram dentro de nós
Iguais
E mil anos passados…
27 comentários:
É. Mil anos passados...um dia eu entenderei. Beijos e gostei de te ler, Alice.
se soubessos o significado desta poesia para mim?
bjs e obrigada
mil anos passados!
um piscar na essência da alma
ontem e amanhã.
belo poema!
Remexi no passado,
vivido por nós,
lembranças minhas.
Não eram iguais
porque foi eu
quem abriu a caixa
do mil passado.
algumas poucas horas
passadas.
Adorei.
Bjs
Mil vezes o olhar sobre o nosso pretérito...
um beijo
Uma eternidade, dentro de muitas...
Mil anos passados como se de uma nesga de segundo se tratasse...
Como aquele momento cúmplice que sentimos existir, mas que nos faz andar em correria desgovernada...
O tempo só é "tempo" tal como ele dirige cada vida... e cada vez mais a sua "velocidade" nos atropela...
O tempo passa mas as pessoas nao mudam...Por dentro continuamos os mesmos um pouquinhos recortados e ajustados mas os mesmos...
Beijos
"O tempo não é corcel que nos transporta
Em louca correria
Mas breve passagem não percebida
Como se fosse ontem..."
a essência da palavra poética. que submete o tempo e a memória à ordem dos afectos. que perduram...
belíssimo poema.
beijo e beijo
e quando um só dia tem mil anos? :) um grande beijinho.
Tempo voado em segundos de presente.
Bj.
Mil anos é só um piscar de olhos da eternidade... ;)
O esquecimento não é total. Fica sempre uma lembrança, mesmo mil anos passados. Nem que seja o som duma gargalhada.
Gostei de te ler.
bela foto
belo poema
beijos
Beleza, perplexidade e nostalgia nas palavras, reforçadas pela foto triste e bela...
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...é bastante tempo!
Bonito poema!
Beijos de luz e o meu carinho...
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O Tempo, esse invisível companheiro... é aquilo que cada um de nós quiser...
Que ele te sorria.
Alice, "mil anos passados" e aqui venho lê-la com muita estima e deixar-lhe aquele abraço.
Grata pela partilha
Mel
Mil plavras de simpatia para quem assim escreve.
Mil anos... por vezes, não são nada.
O que conta é a hipérbole.
Cumprimentos meus.
Olá,
regresso a este belo poema para te dizer que tens um selo no do Inatingível.
Vicente
Mil anos passados, estaremos aqui a ler-te...um beijo, boa semana.
E mil anos passados recuam as recordações mil anos atrás como se mil anos não tivessem passado...
nada é mil anos
passado k não há senão pres
sente,
beijo
~
fizeste de todo o passado o mais que perfeito.
:)
beijo, Vida!
Mil anos? Eu acho muito tempo, mas o que é que eu sei disto?
Muito boas tardes.
De certo modo, não percebermos a passagem do tempo é bom. Esquecemos das angústias, ansiedades e dos momentos ruins. Além de circunstância inspiradora para poesias como esta.
Um beijo!
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