quarta-feira, setembro 08, 2010

Um ponto, um porto


By Gennadi Blohin

São pequenos os passos, amarrados a um peso incerto. Existe um centro de gravidade, um ponto de equilíbrio. Perdido no horizonte rugoso e denso. Sem referências, o passo perdeu a leveza do voo. Arrasta-se, ave de asa partida. Até que algo se aplane, transpareça e se ilumine. Um ponto, um porto. Uma luz de alma. Um pequeno vórtice de alegria.