do lento movimento das tartarugas
que não apressam as horas eternas
da cíclica rota dos ponteiros do relógio
do voo das folhas ao ritmo das estações
do tempo, do implacável tempo
de tudo te diria hoje
não fora o dia lembrar
o que em mim está perene e vivo
dádiva guardada no caminho do olhar
que não apressam as horas eternas
da cíclica rota dos ponteiros do relógio
do voo das folhas ao ritmo das estações
do tempo, do implacável tempo
de tudo te diria hoje
não fora o dia lembrar
o que em mim está perene e vivo
dádiva guardada no caminho do olhar
foto by Mark Hamilton
12 comentários:
intemporais são os afectos. guardados como dávida de vida...
Poema belíssimo. gostei muito.
beijo
Da memória, da poética, dos eternos afectos. Gostei. Muito.
do movimento de rotação da cadeia alimentar ao estrangulamento de afectos que a morte traz, te diria hoje
(e por lembrar do dia de ontem)
que a vida se obedece a si mesma e se esgota na impotência humana.
Tétrica, right?
Abraço desta tartaruga que continua a perder e a não aceitar as perdas.
Os movimentos sejam lentos ou apressados não apagam o tempo.
Esse tempo q mexe com a gente e nos arrasta lento ou não...
Beijos
Maria Dias
Queria poder andar devagar como as tartarugas sem ter de apressar nada...
um abraço
tulipa
Tudo diríamos... que é o que dizemos, quando já não podemos dizer!
Lindo!!!Tinha saudades de te ler!
Jhs
lindo poema como sempre
beijos
Uma imagem muito deprimente para um texto tão bonito.
bjs
Cá estive para te ler, como sempre, com muito gosto.
Beijos
Um belíssimo poema!
Um abraço
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