
É bom de ver que nisto de champanhe ou, a bem dizer, espumante, e dos votos que com ele se fazem, “albarda-se” a bebida ao jeito de quem bebe. É por isso que, à meia noite do último dia do ano, terei na mão uma taça (qual “flute” qual quê…) de Murganheira (passe a publicidade) meio seco, já que os meus votos são bem nacionais e oscilam entre a doçura e o sabor seco das incertezas de todos os dias de amanhã. Talvez esse seja o líquido com o sabor dos dias que aí vêm e, dos quais, sabemos só que é improvável que sejam muito melhores que os que passaram. Mas, quando o fio de doçura se sente nos lábios, acolhemos em nós o círculo dos afectos, aqueles a quem desejamos um 2010 melhor que qualquer outro ano. E, como de costume, brindaremos com a esperança renovada dentro de nós porque, já lá diz Drummond de Andrade
“É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre”
A todos os que aqui continuam a passar, um óptimo 2010! Tchin-tchin!
“É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre”
A todos os que aqui continuam a passar, um óptimo 2010! Tchin-tchin!