
Ser
Ser só
Ser só simples
Ser só simples solidão
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Faço aqui um intervalo, uma breve pausa. Voltarei lá para Agosto. Para todos, boas férias ou bom trabalho, consoante o caso.
A mateso desafiou-me para mais esta cadeia. Como é sobre cinema, não resisti.
O que é para ti um mau filme?
- Aquele em que não consigo apreciar realmente nada desde o argumento aos efeitos técnicos, passando por todas as outras componentes. É preciso que tudo me desagrade para classificar um filme como mau.
Remakes ou sequelas: havendo apenas estas duas escolhas sem opção de recusa qual assistirias?
- Não me agradam, no geral, nem uns nem outras. No entanto, há excepções. A escolher, talvez um remake, desde que o realizador fosse bom.
Que tipo de filme português gostarias de ir ver ao cinema?
- Gostaria de ver filmes que versassem a nossa história recente. Há tanto para contar! Também gostava que os filmes portugueses agilizassem a sua linguagem. Perdoem-me os “pseudo-intelectuais”. Há muitas formas de aceder à beleza estética sem parar a imagem.
Que cliché cinematográfico já não tens paciência para ver novamente?
- A redenção do anti-herói. Se é anti-herói, que o seja até ao fim.
Qual o teu fan video preferido?
- Impossível responder a esta. Há muitos que me agradam por razões diversas. Gostava de ser capaz de fazer um sobre James Dean. Um que me agradasse a mim…
A quem desafias este questionário?
- Porque sim, desafio:
Rui Luís Lima
Ant
Helena Nunes
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Página 161
Também a Minda me desafiou para dizer aqui a 5ª frase da pag. 161 do primeiro livro que tiver à mão. Então, aqui vai, de um livro indispensável que ando a reler:
"Estes ídolos medíocres reinavam sob um céu espesso, nas praças sem vida, brutos insensíveis que representavam bastante bem o reino imóvel em que tínhamos entrado, ou, pelo menos, a sua ordem última, a de uma metrópole em que a peste, a pedra e a noite teriam feito calar, enfim, todas as vozes."
Albert Camus, A Peste, ed. Círculo de Leitores, 1974
Este desafio deixo para todos os que quiserem pegar-lhe. Podem até pôr aqui, nos comentários, as vossas frases, se assim o desejarem.
Mais uma vez, aproveito para agradecer à Hands of time e à Brisa de Palavras o facto de terem considerado este blog uma das 7 Maravilhas da Blogoesfera. Não é por desvalorizar estes prémios que não lhes dou continuidade. Apenas teria muita dificuldade em escolher. Todos são, para mim, importantes. Cada um de seu modo. Obrigada.
Por vezes vemos. Por vezes passamos ao lado. Em volta era o jardim e o sol e tudo o que um domingo deve ser. E a vontade de não ver. O desejo de ir embora, passar ao de leve para a consciência não acordar. Para não despertar a angústia. O registo ficou. Quase impúdico. Invasivo. Porquê? Se tivesse uma resposta, talvez tivesse parado. Talvez não captasse o momento, quase só como uma curiosidade.