quarta-feira, novembro 26, 2008

lonjura




que dizer desta lonjura
que se me espalha nos olhos
como névoa sem levante?
que falar deste torpor
que as tardes em si carregam
e sobre mim se depõe?

guardo as palavras restantes
no claro cristal da memória
esperando o raiar do sol.

32 comentários:

  1. Eu digo que é um instante mágico e divino!Sem mais palavras...

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  2. Memória que se define em grandiosas palavras.

    E não adianta onde e quão longe estamos...

    Bjs,



    Novo Dogma:
    roMance...


    dogMas...
    dos atos, fatos e mitos...

    http://do-gmas.blogspot.com/

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  3. O raiar do sol e o levante voltam sempre, ciclicamente. Belíssimo!

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  4. há sempre um raio de sol. a afastar a névoa. sempre...

    beijos

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  5. Tão belo o teu poema! Senti-o musical cá dentro...muitos beijos.

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  6. Vim, vi e gostei. Um poema em sim-
    biose com a belíssima forografia.
    Também gostei do que me foi dito
    sobre a fotografia inserida no Fo-
    todicionário.
    Havemos de conversar mais.
    Parabéns
    Rocha de Sousa

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  7. que dizer?

    fechar os olhos
    e, em silêncio, agradecer.

    Obrigado.
    Vicente

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  8. Acontece sempre o abraço que não esperamos.

    Boas... gostei de atracar aqui.

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  9. Tenho um miminho para ti no meu blog! *

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  10. Guarda essas palavras silenciosas, o torpor será dissipado pela luz de um dia novo...

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  11. também pergunto: "que dizer desta lonjura
    que se me espalha nos olhos
    como névoa sem levante?"

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Nem me digo mais nenhuma palavra para não estragar!

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  14. uma lonjura que tornas perto. Que paz de local! Falo da escrita e da imagem. Ambas pacificadoras.
    É Miranda?

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  15. Lindo o poema, tão cheia de mistério a fotografia!

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  16. Estiveste na minha ilha...nada disseste...


    Doce beijo

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  17. Que dizer dessa lonjura?
    Imaginação que voa
    Nevoa que nos turba
    Imagem que nos fica
    Gostei do post
    Bjos daqui
    Pierrot

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  18. Um belo poema a ilustrar bela fotografia.
    Ou será o inverso?

    Bjs

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  19. Estive sem computador, venho ler-te e encontro posts maravilhosos como sempre...e fotos lindas!
    Jinhos mil

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  20. Do Teu esforço, um raio de Sol, surgirá e afastará qualquer névoa que turve teu olhar...

    Terno beijo

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  21. Lindíssima fotografia e palavras a condizer - como é habitual.
    Queria só acrescentar que foi um prazer ter agora uma figura tão diáfana como a poesia que conheço para associar quando encontro tempo para te ler.
    Um beijo

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  22. Que se dissipe a neblina para dar lugar a intensos e lindos raios de sol
    ( essa tua foto faz-me lembrar o Douro, para os lados de Trás-os-Montes... muito bela)
    Beijo terno te sopro desejando uma excelênte semana:)))

    (*)

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  23. Belo...belo...belíssimo poema!

    Entre imagem e escrita, não saberia escolher. Tens bom gosto, adorei!

    Beijinhos carinhos da vida

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  24. Belo o que dizes com a fotografia e com as palavras.

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  25. Tardes infinitas. Espera-se o tempo e a cor.

    Beijo

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  26. reconheço esta nebilna...este verde
    guardo tambem a espera...

    beijo

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  27. Ah! As memórias. A distância até elas jamais são absolutas, porém relativas. Ás vezes, um centímetro e um ano-luz não faz a menor diferença.
    Um beijo!

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