quarta-feira, outubro 29, 2008

Por vezes penso que...




Estamos na vida de acordo com conceitos aos quais atribuímos um valor. Ideias, regras. Positivas e negativas. Céu e terra. Nuvens e lama. Branco e negro. Veludo e serapilheira. Amor e sexo. Vida e morte.
Vamos assim até ao limite de nós próprios. Do nosso corpo. Ou da alma? Só então corremos entre céu e terra. Provamos a chuva das nuvens e espojamo-nos na lama. Sentimos a claridade do branco e o medo das trevas. Pomos sobre a pele veludo e serapilheira. Amamos e fazemos amor. Ou apenas sexo. Vivemos e morremos.

35 comentários:

  1. Estamos sempre a mudar e nessa mudança vivemos morrendo ou morremos vivendo. Parece-me.

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  2. Viver e morrer são as únicas certezas.
    O resto... cada um vê o branco da sua cor... e até há quem ache que a vida é de vidro...
    Mas pensas bem, lá isso pensas.
    Beijinhos.

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  3. é uma dança!
    é a vida!
    é um movimento...
    e morrer é viver sem pensar que...


    bjus*

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  4. nos meandros da existência humana

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  5. ...dualidades! São elas que nos fazem sofrer...
    Prisioneiros dos conceitos e preconceitos... Até o dia em que conseguirmos olhar o mundo com equanimidade!

    Beijos de luz e o meu agradecimento pela tão gentil visita!

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  6. Estas meninas (vim directa do Sítio do Poema) que tão bem nos descrevem, mulheres-meninas e amantes, em poemas de vida e morte. Instantes da palavra e da fotografia que vos assentam.
    (Ainda assim, esperamos que o limite seja longo e longínquo, A. e LQ!)
    Bjinho

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  7. Viver é a grande questão. Morrer é para se ver mais tarde. Cada um vive à sua maneira, mais cor de rosa, mais negro, mas afinal somos todos parecidos.

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  8. Não consigo acrescentar nada, disseste tudo e de que forma! Um beijo.

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  9. Lindas palavras, muito bem conjugadas, criando um sentido lógico da VIDA.
    Sinto que tens vindo a crescer, a melhorar o registo e o tratamento das tuas fotografias.
    Trata-se de um gosto e sensibilidade muito pessoal, pois então, continua a fazer mais e mais.

    Boa semana
    :)
    Daniela

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  10. ... e renascemos, vezes sem conta: como folhas, outono após outono, que caem descrevendo piruetas no ar, como malabaristas, loucos de alegria e medo.

    ... e renascemos, vezes sem conta: como folhas árvores, outono após outono, voam nas asas do vento, por milhas e milhas, sonhando sonhos de algodão doce ou se apavorando com pesadelos de guerras, até que por fim caem, na terra ou na água.

    ... mas, fazendo piruetas ou voando, num ou noutro momento as folhas caem. e o milagre da vida se encarrega de transformá-las, habilitá-las para novas jornadas, noutros corpos, partes de um Todo.

    de certa forma, esse é o modo simples como percebo as coisas.

    comovido com tuas palavras, deixo um abraço fraterno.

    inté.

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  11. Dessa dualidade terá nascido o conceito de deus e do diabo.

    Muito bem escrito.

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  12. Uma vez mais o ciclo incontornável das marés

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  13. contradições. opostos. extremos.


    assim estamos no mundo.


    à procura do melhor lugar.


    um beijo.

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  14. Vivemos.
    Intensamente lutamos para que da lei da morte nos sintamos libertos.
    Bela crónica.
    Bjs

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  15. cíclicos para doxais

    e contra ditórios...





    beijo





    ~

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  16. Filosofia e poesia se misturam harmoniosamente neste texto, estreitando e ampliando sentidos e sentires. Perfeito!

    * Beijos!

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  17. Eu também penso às vezes...muitos beijos.

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  18. A dicotomia que traça o caminho do meio onde passas
    .
    .
    .
    bjo de cristal
    bom fim-de-semana

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  19. passando para conhecer, muito bom. Foi bom vir aqui,
    Maurizio

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  20. Ideias e regras!
    Duas chaves de uma única porta.
    Que num repente se abre-se com as ideias.
    Para logo se fechar empurrada pelas regras.
    Ideias e regras!
    Dois sentimentos numa só alma.
    Vivemos maravilhados pelas ideias.
    Morremos desolados acicatados pelas regras.
    Coisas...
    :-)

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  21. assim mesmo...
    no passar dos dias
    bem dito

    Um beijo

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  22. E é isto a vida, não é, com a morte ao lado? A mudança, os extremos, a dor e a alegria...
    Belo o teu texto:))

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  23. Entre a essência e o infinito, só no limite nos encontramos...
    Gostei muito
    Beijo

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  24. Ultrapassar os limites de si mesma, eis a maneira mais intensa de se viver!

    * beijos!

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  25. Olá, amiga!

    Uma reflexão sem mácula, este seu texto!

    Bom fim de semana

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  26. Temos que experimentar para poder escolher o que mais nos agrada...Q caminho seguir...E q bom que podemos experimentar!

    Beijinhos e ótimo fim de semana!

    Maria

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  27. vivemos e vamos morrendo. todos os dias...

    belo. beijo

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  28. E se fosse diferente, muitos não gostariam. Inclusive, eu.
    Um beijo!

    P.S.: Fotografia espetacular.

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  29. Penso que não estamos aqui por acaso... se quisermos fazer por isso.
    Esta foto é magnífica!

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  30. Testamos os nossos limites constantemente.

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  31. pelo post anterior e por este diria que andas sorumbática...pelo seguinte só consigo apalpar nostalgia e outono

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