Nasceu a luz sobre as cidades, agita-se a ilha no encontro com o dia, acorda a emoção, a suave brisa, amanhece o sonho que a vontade guia. A lonjura é a distância da viagem, a idade não cobre os rochedos, passam ventos de encantamento descobrindo mil e um segredos...
Dois sentires ao pisar estes tapetes que por vezes encontramos: o pudor de pisar flores tão delicadas que morrem aos nossos pés e a sensação de que somos reis por um breve momento. Um contraste, assim como a vida e a morte o é.
Fez ontem precisamente uma semana que andei com uma tia minha de "rabo" para o ar a fotografar as flores de Jacarandá, que por sinal fazem parte da m/infância. Hoje encontrei-as aqui com este poema lindo! Jinhos ,Adorei
As fores possuem a quinta essência que é o seu aroma, perfume, odor, etc.
Mas a flôr começou por ser uma semente da árvore (ou arbusto), que estava enterrada no solo (oculta aos nossos olhos) e que morrendo (ou apodrecendo) deu origem ao arbusto (ou árvore) e esta teve ramos, flores e frutos e, estes tinham sementes que, quando morrerram tornaram a cair na terra, a serem absorvidos por esta e todo o ciclo teve início e terá enquanto houver vida na Trra.
Que alquimia é esta. Que é a essência do aroma da flôr? De onde vêm?
Um flôr é uma lição de vida Cumprindo um ciclo inteiro Alquimia profunda escondida Produzida num simples canteiro
Mistério este que encerra A mesma verdade que se produz Na galáxia, no ADN ou na Terra Pois é o coração que conduz
Parece que "vidro" e "estranhas pessoas" estas...andaram pelos mesmos lados. Também fiquei a mexer nas flores do chão, em cima dos carros, perdidamente. Por serem flores, porque "não são para sempre" e porque é uma cor linda! A palavra poética fala-me de linhas, que se encontram, no infinto e constante acabar/renascer. Bjinho
Que beleza de poema. A analogia do eterno retorno nietzschiano ficou perfeito no entrelaço de teus versos. Terei de vir mais vezes apreciar sua aura poética. Há braços!
Antônio Alves No Passeio Público Postagens às quartas e domingos
A calçada coberta de flores ( jacarandá?)... Bela recordação me trouxeste... Obrigada.
ResponderEliminarnada é para sempre...
ResponderEliminarmas a beleza ainda está no chão para podermos passar.
ResponderEliminarO Sol é a fonte de toda a renovação! Porém, as flores ainda que abandonadas, não deixam de perder o seu perfume...
ResponderEliminarUm terno beijo!
Flores,
ResponderEliminarPedaços caídos de alguém...
Varrendo as calçadas dos passos.
Flores...
Tantas,que não sei de mim,
Que não sei por onde vou.
Ternura.
Bj.
Um pequenino poema, como que um retrato emoldurado por palavras tão belas como as flores. Ou a morte como contraponto da vida...
ResponderEliminarBeijinhos.
as flores...
ResponderEliminarcaiem no chão e quando são apanhadas... levantam-se...
uma flor? estava aqui caída...
poesia... a tua...
abrazo europeo
na vida bnada é para sempre...enquanto uns seres partem...outros nascem....É o ciclo da vida!
ResponderEliminarum abraço
brisa de palavras
Convido-te a visitar a minha humilde gruta , pois tens uma pintura rupestre à tua espera .
ResponderEliminarUma flor dura o tempo do pensamento...
ResponderEliminarNasceu a luz sobre as cidades, agita-se a ilha no encontro com o dia, acorda a emoção, a suave brisa, amanhece o sonho que a vontade guia. A lonjura é a distância da viagem, a idade não cobre os rochedos, passam ventos de encantamento descobrindo mil e um segredos...
Bom domingo
Doce beijo
o nada, como o seu próprio nome indica, não é para ser ou ter e as plantas e a natureza sabem disso - renovam-se, como a vida.
ResponderEliminarJacarandás...
ResponderEliminaradoro !
Vir aqui é como sentir Bach...
Sabe-me mt bem....
Um dos segredos da beleza dos teus poemas é a contenção. Gosto muito.
ResponderEliminarUm beijo.
Ola...
ResponderEliminarNão importa se hoje estão no chão ... sabemos que amanhã outras despertarão para nos trazer alegria e cor...
Boa semana
Beijo
Vity
Agora, a mim, nem a luz do sol me aquece, porque as ondas das marés, neste sábado, foram todas dentro da banheira da D. Maria.
ResponderEliminarCoelhinho
Dois sentires ao pisar estes tapetes que por vezes encontramos: o pudor de pisar flores tão delicadas que morrem aos nossos pés e a sensação de que somos reis por um breve momento. Um contraste, assim como a vida e a morte o é.
ResponderEliminarÀs vezes. Pronto, já lá deixei bílis para a semana. LOlololol.
ResponderEliminarBjinho.
Fez ontem precisamente uma semana que andei com uma tia minha de "rabo" para o ar a fotografar as flores de Jacarandá, que por sinal fazem parte da m/infância.
ResponderEliminarHoje encontrei-as aqui com este poema lindo!
Jinhos ,Adorei
Flores caídas formando um belo tapete de cheiro... Novas, frescas, coloridas e bem cheirosas voltam a nascer.
ResponderEliminarAgradou-me a fotografia.
Vida de Vidro,
ResponderEliminarObrigado pela tua passagem na nossa moradia.
As fores possuem a quinta essência que é o seu aroma, perfume, odor, etc.
Mas a flôr começou por ser uma semente da árvore (ou arbusto), que estava enterrada no solo (oculta aos nossos olhos) e que morrendo (ou apodrecendo) deu origem ao arbusto (ou árvore) e esta teve ramos, flores e frutos e, estes tinham sementes que, quando morrerram tornaram a cair na terra, a serem absorvidos por esta e todo o ciclo teve início e terá enquanto houver vida na Trra.
Que alquimia é esta. Que é a essência do aroma da flôr? De onde vêm?
Um flôr é uma lição de vida
Cumprindo um ciclo inteiro
Alquimia profunda escondida
Produzida num simples canteiro
Mistério este que encerra
A mesma verdade que se produz
Na galáxia, no ADN ou na Terra
Pois é o coração que conduz
Parabéns.
Um abraço
José António
as flores vêm e vão...tem o seu apogeu e o seu declínio, como tudo na vida, têm um ciclo...cada um dos momentos desse ciclo tem uma beleza própria...
ResponderEliminarQue bonita és...!
ResponderEliminarPicada doce
Na vida nada é definitivo ...apenas a morte.
ResponderEliminarO jogo da vida e da morte a que brincamos todos os dias.
bjinhos
Flores geladas... flores aquecidas...
ResponderEliminar"A luz do sol acarinha
o nascimento da beleza de outras flores."
Versos de rara beleza!!!
há flores imperecíveis. sempre vivas...
ResponderEliminarbelo o poema.
E eu fico aqui presa à beleza das flores... e das palavras.
ResponderEliminarUma flor que dá lugar a outra flor ... mas nenhuma susbitui a outra.
ResponderEliminarBeijito.
Apetecia-me cobrir as ruas de flores
ResponderEliminarPisá-las com a leveza do coração
Entranhar em mim o seu perfume
Soprar uma suave brisa através da mão.
Não são para sempre mas a beleza delas dura eternamente, nas nossas mentes.
ResponderEliminarbeijinho*
Parece que "vidro" e "estranhas pessoas" estas...andaram pelos mesmos lados. Também fiquei a mexer nas flores do chão, em cima dos carros, perdidamente. Por serem flores, porque "não são para sempre" e porque é uma cor linda! A palavra poética fala-me de linhas, que se encontram, no infinto e constante acabar/renascer. Bjinho
ResponderEliminarVisita-me , também é dedicado a ti , espero que gostes ...
ResponderEliminarque lindo.. sublime diria..
ResponderEliminarabraço grande..
Elis
eueapoesia.zip.net
todas as flores renascem.
ResponderEliminarnoutras formaS ... :)
beijO
Vim só para te dar um jinho e te dizer que tenho adorado o"Vemos, ouvimos e lemos".
ResponderEliminarJinho de Boa Noite
Do teu post saiu um aroma que acendeu uma estrela no meu coração.
ResponderEliminarBeijinhos embrulhados em abraços
Ó gata vocé ainda está sentida por eu ter vacilado?
ResponderEliminara natureza é uma bela forma harmonia.
ResponderEliminarNada iguala a vida como uma flor: ambas têm um brilho especial, mas são fugazes...
ResponderEliminar...eu diria que sim...algumas....
ResponderEliminarespalham.se dentro do sangue...
e ficam....
e ficam...
ficam!
_________________como o gesto de vir aqui.
beijo.
(piano)
As flores duram para sempre porque renascem todos os anos.
ResponderEliminarpois eh..para cada flor que cai, outras muitas nascem e crescem e florescem.. :)
ResponderEliminarque feliz!
apesar disso, fica sempre um "que" de saudade
namastÊ
x**
do velho faz-se novo...
ResponderEliminarNem poderia ser, elas renascem a cada dia...
ResponderEliminarMas o sentimento é...
Meu doce beijo e meu olharIndiscreto
Que beleza de poema. A analogia do eterno retorno nietzschiano ficou perfeito no entrelaço de teus versos. Terei de vir mais vezes apreciar sua aura poética. Há braços!
ResponderEliminarAntônio Alves
No Passeio Público
Postagens às quartas e domingos