
do lento movimento das tartarugas
que não apressam as horas eternas
da cíclica rota dos ponteiros do relógio
do voo das folhas ao ritmo das estações
do tempo, do implacável tempo
de tudo te diria hoje
não fora o dia lembrar
o que em mim está perene e vivo
dádiva guardada no caminho do olhar
que não apressam as horas eternas
da cíclica rota dos ponteiros do relógio
do voo das folhas ao ritmo das estações
do tempo, do implacável tempo
de tudo te diria hoje
não fora o dia lembrar
o que em mim está perene e vivo
dádiva guardada no caminho do olhar
foto by Mark Hamilton
intemporais são os afectos. guardados como dávida de vida...
ResponderEliminarPoema belíssimo. gostei muito.
beijo
Da memória, da poética, dos eternos afectos. Gostei. Muito.
ResponderEliminardo movimento de rotação da cadeia alimentar ao estrangulamento de afectos que a morte traz, te diria hoje
ResponderEliminar(e por lembrar do dia de ontem)
que a vida se obedece a si mesma e se esgota na impotência humana.
Tétrica, right?
Abraço desta tartaruga que continua a perder e a não aceitar as perdas.
Os movimentos sejam lentos ou apressados não apagam o tempo.
ResponderEliminarEsse tempo q mexe com a gente e nos arrasta lento ou não...
ResponderEliminarBeijos
Maria Dias
Queria poder andar devagar como as tartarugas sem ter de apressar nada...
ResponderEliminarum abraço
tulipa
Tudo diríamos... que é o que dizemos, quando já não podemos dizer!
ResponderEliminarLindo!!!Tinha saudades de te ler!
ResponderEliminarJhs
lindo poema como sempre
ResponderEliminarbeijos
Uma imagem muito deprimente para um texto tão bonito.
ResponderEliminarbjs
Cá estive para te ler, como sempre, com muito gosto.
ResponderEliminarBeijos
Um belíssimo poema!
ResponderEliminarUm abraço