
Nas manhãs deste tempo, deixo entrar a brisa que faz cantar as árvores. Acordo sonhos adormecidos à míngua de estrelas. Longínquo há um vago som de água. Falarão outra vez as fontes que quebravam o morno dos dias? Para captar o murmúrio, calo o pensamento e deixo os sentidos vaguearem ao encontro das palavras de entender o mundo. Só de olhos fechados sinto o sabor de as misturar lentamente como se pintasse uma tela de um branco suplicante. Espalho a cor das palavras, devagar, devagar…
Sempre belas as tuas palavras. As de entender o mundo. Devagar, devagar...muitos beijos e um óptimo fim de semana.
ResponderEliminarAs cores vão preenchendo lentamente o branco suplicante.
ResponderEliminar(espero que as férias tenham sido em grande)
Sabe bem voltar aqui...
beijinhos
O som da brisa
ResponderEliminarsempre gentil nos acaricia com sua doce fala
para nos indique caminhos,
como ela, que desliza pelos céus sem ter tido tempo de reconhecer todas as faces por onde passou,
segue em frente
pois o final existe sempre
um novo caminho.
Bjinhos e um final de semana feito uma tela de fundo branco e o centro matizes do rosa em movimento.
Belas Palavras sempre. Adorei entrar aqui e ouvir um bom jazz de Miles Davis e John Coltrane!
ResponderEliminarPerfeito.
ResponderEliminaras fontes que quebravam o morno dos dias... "vida de vidro" é uma delas. chego aqui e sinto vontade de ficar (ouvindo a água escorrer como num riachinho).
ResponderEliminarUm texto lindo de sons e sentimentos.
ResponderEliminarÉ bom espalharmos as palavras...
ResponderEliminargostei das palavras que li aqui.
um abraço
palavras
O melhor na vida
ResponderEliminaré quase sempre
devagar
Numa tinta espessa rica nos matizes belos das tuas palavras.
ResponderEliminarSaber encontrar as palavras para entender o mundo... é complicado. Como complicado é também saber ouvir para poder entender.
ResponderEliminarBeijinho!
(tinha saudades de passar aqui)
o remanso das fontes e o seu murmúrio... suavae e delicado
ResponderEliminarcomo oásis no deserto dos dias.
belíssimo texto.
gosto muito
beijos
Devagar, devagar...
ResponderEliminaras fontes hão-de falar...
fazes bem em calar os pensamentos para ouvir o seu murmúrio.
Só o regresso à natureza nos encherá o coração.
Bjinhos
lindo texto
ResponderEliminarboa foto
Sei que gosta de fotografia,
ResponderEliminarpor isso
tomei a ousadia de lhe fazer um
CONVITE:
Estive 5 dias isolada do mundo, num encontro espiritual comigo mesma, num monte alentejano e, por isso tenho que muito rapidamente divulgar a minha próxima exposição de fotografia.
Desta vez será no “Norte” a pedido de várias pessoas, em Fevereiro passado, quando foi a minha 1ª exposição individual aqui próximo de Lisboa, na margem sul.
Como gosto de desafios, houve “alguém” que me desafiou e disse que colaborava, nem pensei 2 vezes e decidi tratar do assunto em Abril passado.
Chegou Setembro e será a minha rentrée cultural.
Fica o convite para quem vive perto e noutros casos, em que a distância impossibilita a presença de tantos bloggers, fica a participação do evento.
Venho reforçar que teria todo o gosto em que estivesses presente na minha rentrée.
Será muito próximo do Porto, em S. Mamede de Infesta.
Já fiz a divulgação no meu blog.
Abraços, TULIPA
Apaixonantes as tuas palavras. senti a falta de passar por aqui e..de me encher de fascínio.
ResponderEliminarBj
Perscrutar as coisas mais sutis da vida. Poucos conseguem tal façanha tão bem como você.
ResponderEliminarUm beijo!
Muito belas estas tuas "Palavras de entender o mundo".
ResponderEliminarPalavras muito belas
ResponderEliminarlago laranja,
ResponderEliminarpeixe
ver-de-lágrima:)
*
Como sempre deliciosa as tuas palavras. Jhs
ResponderEliminarSim, há cores nas palavras.
ResponderEliminarBelíssimo!
Para captar o murmúrio, calo o pensamento e deixo os sentidos vaguearem ao encontro das palavras de entender o mundo. Só de olhos fechados sinto o sabor de as misturar lentamente como se pintasse uma tela de um branco suplicante.
ResponderEliminarTb faço isso, mas tu sabes exprimi-lo e fica a saber a novo.
Long time, no see, Alice.
Ais poucos a regularizar leituras.
Bj
Está tão difícil entender o Mundo...
ResponderEliminarQue a brisa Te envolta,fresca e perfumada...
Beijo
Folgo muito em apurar a constância da qualidade na tua esgrima das palavras. Essas de entender o mundo e que nos ajudam a conhecer-lhe nuances que, distraídos, estamos sempre a esquecer.
ResponderEliminarBeijos.
Uma sensibilidade sempre constante nas tuas palavras.
ResponderEliminarBom fim de semana.
bjs
Um achado: «tela de um branco suplicante»...
ResponderEliminarDesculpe a ausência, devida ao circunstancionalismo dos períodos de reflexão.
ResponderEliminarCumprimentos.
Continuas de férias? :)
ResponderEliminarbeijinhos
excelente a forma como espalhas a cor das tuas palavras.
ResponderEliminarlindo
ResponderEliminarbeijos
Lendo os teus textos não é preciso a fotografia,sempre fantástico!
ResponderEliminarbjs
Tudo muito devagarinho...
ResponderEliminarum bjinho
e estou descrevendo o que estou sentindo ? ou torcendo pra um dia sentir o que estou descrevendo ?
ResponderEliminarDe repente deu me vontade de um abraço...
ResponderEliminarUma vontade de entrelaço, de proximidade...
de amizade... sei lá...
Pois então:
Espero que aceites o meu abraço no Velas!
HOJE faço uma homenagem à minha sobrinha Tânia do Bookcrossing, falecida em Março passado:
ResponderEliminarMinha querida, um “grande amigo” recente, também da blogosfera, mas já real, em Abril passado, já depois da tua partida para sempre da minha vida, fez o percurso “Caminhos de Santiago” ( conheceu-te através de mim, do meu sofrimento, da partilha de emoções) e, juntamente com os seus companheiros de caminhada rezaram por ti e fizeram uma oferta pela tua alma, deixando no local um símbolo e umas florzinhas do campo.
LINDO, não é?
Aqui estão duas imagens desse “momento”.
Faço-te homenagem nos meus dois blogues, neste "teu dia".
"Pintou" um microcosmo de rara beleza. A sua "paleta" de palavras é sutil como um vago som de água.
ResponderEliminarUm beijo!