
traz o ar um prenúncio
ou talvez um sussurro
pronunciado
pressentido
vem no vento a incerteza
do que devia estar perto
aberto
cavalga a pura brisa
um áspero sopro de secura
as ondas que me atingem o peito
convocam lembranças revoltas
nas mãos tenho só a brancura do sal
líquido sabor que as molha gota a gota
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Obrigada, Maria Dias. Este prémio é para todos os que aqui passam.
Belíssimo poema, Vidro.
ResponderEliminarBjs
Poema fulgurante de silêncios iniciais, de sabores, de sentires.
ResponderEliminartraz o ar um prenúncio ...
ResponderEliminargosto desta sensação.
Incerteza se faz presente...
ResponderEliminarTem prémios, terno beijo
sobre o poema, está magnifico desafia-nos o ficar á escuta...quanto ao pronuncio, será vitória do benfica em terras do dragão? Tomara, Alice, a torcer contigo. bj
ResponderEliminardoce sabor de sal
ResponderEliminarsó sal memoria
*
Pensamento a dois. O mar sempre sabe...
ResponderEliminarUm beijo.
Maravilhoso o teu poema. E a foto idem. Gostei muito. Beijinhos.
ResponderEliminarE eu "ouvi" estas palavras ao som das ondas...
ResponderEliminar... e o sal que molha o rosto não é mais do que uma onda trazida pelo vento.
ResponderEliminarBjinhos
muito boa foto
ResponderEliminarlindo poema
beijos
o prenúncio de uma gota de sal (uma lágrima?)
ResponderEliminarLindo o teu poema, Vida.
Um poema de memórias...
ResponderEliminarGosto deste teu cantinho e daquilo que escreves
Gota a gota
ResponderEliminarse vai ao longe
Nem sempre está perto o que desejamos , ou precisamos...
ResponderEliminarBeijito.
Palavras que lidas em voz alta e, sem surpresa, se transformam em música. Fortes, recusam-se a ir no vento e permanecem, para tornar mais doce e suave o prazer de fechar os olhos.
ResponderEliminarSublime.
Há sempre o prenúncio de Primavera quando o presságio do inverno da alma nos atinge...
ResponderEliminarEsse poema me fez sentir uma saudade ou algo que era para ser e não foi.Belas palavras bordadas por ti num lenço branco de saudade.
ResponderEliminarBeijos
Prenúncios ou presságios de uma vida do porvir... vida que remete a um dois.
ResponderEliminarBjs moça,
Novo Dogma:
convenHamos...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Por agora o mar agita-se, revolve-se, inquieta-se enquanto a Terra, sua alma gémea, começa a espreguiçar-se e a aninhar o ventre à Primavera...
ResponderEliminarabraços!
As lágrimas, por vezes, lavam a alma.
ResponderEliminarOutras vezes nem tanto, são a amargura da distância...
Em qualquer caso o teu poema é magnífico, gostei muito.
Beijo.
Como é, ser o prenúncio de algo ?
ResponderEliminarMar... Paz. Excelente.
ResponderEliminarNo sopro da brisa, as lembranças...
ResponderEliminarTe deixo um beijo
talvez o rumo da brisa mude. e todos os prenuncios sejam possíveis.
ResponderEliminarmuito belo.
beijo
Agradeço duplamente.
ResponderEliminarO poema e o prémio.
É sempre um gosto passar por aqui
pela foto
ResponderEliminarpelo poema
beijos
Poema forte com cheiro a maresia...
ResponderEliminarA foto um encanto!
Posso sentar-me aí um bocadinho?
Belíssimo poema, Vida. Cheio de imagens ligadas à natureza, que colam em nossa pele boas sensações marinhas.
ResponderEliminarLindo espaço. Irei navegar, com muito prazer, em suas belas águas.
Beijo,
H.F.
UMA SURPRESA:
ResponderEliminarQUEM
QUISER
VER
MAIS FOTOS DA MINHA EXPOSIÇÃO
PODERÁ
IR A ESTE BLOG:
http://nunoalexsousa.blogspot.com/
ACONSELHO VIVAMENTE.
O MEU "PADRINHO"
fez-me uma surpresa
e um miminho,
em vir à Moita ver a exposição e fotografá-la.
Bom fim de semana.
Abraços.
como sempre um poema lindo
ResponderEliminartrazido na brisa
Belíssima a expressão "líquido sabor".
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