terça-feira, janeiro 13, 2009

Céu de geadas



by avela

São cinco da tarde e vejo a lua
o céu frio desmente a luz do sol.
Será só uma miragem dos sentidos
esta lua que vejo em pleno dia?

Talvez paire nesta lua vespertina
a esperança pura dum céu de geadas
breve prenúncio de eternas madrugadas.

27 comentários:

  1. ou a tentativa, sempre contrariada, de um casamento com o sol.

    (que não duraria muito).

    ResponderEliminar
  2. Lua inspiradora...
    Lua que ilumina
    Lua que envolve
    Lua que clareia
    Lua representação
    do amor... belíssima!

    Beijocas!

    ResponderEliminar
  3. talvez seja um momento bonito.
    um momento para ser feliz...

    umm bjo

    ResponderEliminar
  4. ...enquanto aqui, no hemisfério sul, perto do paralelo 23, as noites estão interminavelmente quentes...

    em breve seremos nós a pensar em geadas e quetais.

    (desencontros geográfico-sazonais?)

    Um abraço!

    ResponderEliminar
  5. 'Breve prenúncio de eternas madrugadas'. Muito belo. Beijos.

    ResponderEliminar
  6. ...A Lua é sempre linda, independentemente da hora ou do tempo que faz!:))
    Muito bonito.
    bjs

    ResponderEliminar
  7. A lua sempre vai inspirar os poetas junto as madrugadas...

    Beijinhos

    Maria

    ResponderEliminar
  8. O prenúncio branco e gélido das auroras de inverno...

    um beijo

    ResponderEliminar
  9. Querida Amiga Vida de Vidro,

    A única certeza que devemos ter, quer sobre a realidadeaparente que sobre aque intuímos, é a de NÃO TERMOS CERTEZAS.

    A mudança é a constante da vida, pareça-nos ela lua em pleno dia ou sol à meia noite.

    Apenas nos basta estarmos atentos e abrir o nosso coração e mente, para o que surgir a cada momento.

    Muito bonito o seu post.

    Que a inspiração nunca lhe falte em 2009.

    Um grande abraço

    ResponderEliminar
  10. Tudo na imagem tem um ar etéreo contrastando com a força e a profundidade das palavras que se soltam do teu poema.

    ResponderEliminar
  11. céu de geadas deixa-nos o imaginário livre pra poesia do quente que é trszido noite adentro pelo amor, mas aqui, de onde te escrevo, sinto o gelo tomar conta de cada falange, de cada nervo, de cada palavra. Os nós dos dedos brancos, do sangue quente se entricheirar entre os ossos num protesto contra a temperatura. O termómetro exterior, tadito, sofredor, marca 0 graus. Acreditas? e são 3 menos 10 da tarde. O sol não aquece os espaços. A poesia sim, junto com o café e as lembranças do verão, cada vez mais distantes.
    Tu devias vir nos links obrigatorios do aki e do max mat, no separador de ventilação e aquecimento, tu e outros tantos que andam por aqui.
    Bem hajam. (descobri um novo site graças a ti - arabica). Gostei- muito- e adicionei

    ResponderEliminar
  12. Imagem e palavras bem a propósito do meu dia hoje «entre quem vivo».
    Um abraço

    ResponderEliminar
  13. Um poema actualizadíssimo com a data (também reparei nessa lua na segunda-feira passada ao fim do dia).
    O poema é belíssimo e regista um momento de uma forma superiormente poética.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  14. Que seja um bom prenúncio. :) Adorei a imagem.

    BEIJO

    ResponderEliminar
  15. Não há luar como o de Janeiro, dizem...
    Um belo poema para Janeiro. Ou para a Lua. Ou para ambos.

    abraços!

    ResponderEliminar
  16. lua madrugadora,
    novas luzes.

    ResponderEliminar
  17. vai buscar a minha lembrança e faz dela bom uso

    ResponderEliminar
  18. A Lua ...ontem vi-a mas às sete da manhã...já se ia embora.
    Lindo este teu poema.

    ResponderEliminar
  19. às vezes, com um pequeno esforço, conseguimos ver para além do visível e do imediato...

    ResponderEliminar
  20. Quem ama céu de geadas e eternas madrugadas necessita de uma lareira no coração.
    Um beijo!

    ResponderEliminar