
Diluo-me na chuva inquietante. Escorro melancolia nas gotas de água. Embebo-me na terra molhada, nas goteiras das árvores. Embrulho-me no manto frágil do ar molhado. No frio húmido que me penetra. Fundo, como uma união urgente. Enrolo-me sobre mim mesma. Casulo expectante de alguma borboleta de mil cores. Em voo livre…
Belo! Sempre uma ponta de esperança na borboleta em voo livre...beijinhos.
ResponderEliminardepois de tanta água, tanta chuva, só tenho uma palavra para descrever a tua situação: Pneumonia.
ResponderEliminarRoderick: Não me desejes isso. Já bem me chegou a gripe... :))
ResponderEliminarLindo, inquietante e molhado.
ResponderEliminarLivre da chuva, do vento e do frio que lá fora se fazem sentir, venho deixar-te um beijinho bem sereno e quentinho!
ResponderEliminarem voo livre na chuva
ResponderEliminarAguenta mais um pouquinho, que a borboleta há-de aparecer...
ResponderEliminaré, na verdade esta chuva empapa até os nossos neurónios. por mim ando a republicar coisas do tempo dos "afonsinhos" porque a capacidade de escrever anda escassa.
ResponderEliminargostei muito de a ler, Alice.
beijo da Mel
Gostei. Gostei, eu que não gosto da chuva!...
ResponderEliminarabraços!
A natureza em sntonia com o estado de alma.. LINDO!
ResponderEliminarDepois do temporal, o sol regressará e com ele a borboleta voará em seu horizonte.
Poesia pura nesta prosa fascinante!
Um abraço de brisa marinha
Sereia Azul*
Pedaço de vida em voo poético de reencontro com a natureza e a tua natureza...belíssima fusão...
ResponderEliminarbjinho
véu de maya
A chuva é como um estado alma,depende das prespectivas e pontos de vista.
ResponderEliminarEu gosto da chuva,o tilintar dos vidros,a aragem fresca na face..
Bjs Zita
voo após o casulo. e a chuva...
ResponderEliminarbelo!
A chuva é de facto como um casulo.
ResponderEliminarDepois dela vem qualquer coisa diferente: o sol, por exemplo.
Mas um e outro fazem parte do mesmo cenário.
Bjs
Cara Vida de Vidro,
ResponderEliminarMuito obrigado pela sua visita ao nosso espaço. Não deixe de visitar também os outros.
Este seu poema é uma espécie de recolhimento, no interor de cada um no sentido de melhor se entender o que se passa ao nosso redor para melhor nos descobrirmo-nos.
Muitos parabéns
José António
Belíssimo!
ResponderEliminarAdoro borboletas e seu voo livre e solto... vezes sem destino, outras sabiamente calculados...
Beijocas
Lindo simplesmente lindo.Parabens.
ResponderEliminarBonito blog passe tb pelo meu.
Bela imagem
ResponderEliminarpalavras sensuais
á conquista da luz
Que seja pelos menos purificante...
ResponderEliminarQue beleza de palavras e foto!
Beijinho
parece-me bela a chuva
ResponderEliminarsempre mas assim mais:
em palavras-agasalho-cor! :)
beijO
~
Ora aqui está uma bela capacidade de pegar no frio que nos dá cabo dos ossos e fazer com ele poesia.
ResponderEliminarParabéns.
Lindo
ResponderEliminarbeijos
dá tempo ao tempo que a borboleta chega...
ResponderEliminarbjs
Olá Vida!
ResponderEliminar«Chove, nada apetece...»
Fernando Pessoa
Bjs
A chuva aqui é muito bonita:))
ResponderEliminarE eu posso voar contigo???
ResponderEliminarLindo!
Jinhos mil
E depois da tempestade vem a bonança...
ResponderEliminarE não é tão bom ficar sentada numa mesa de um café a beber um cacao quente e ver lá fora a chuva cair?
Tudo na vida tem o seu encanto...
Como encantador é o teu pequeno texto...
Prometo voltar
Muito molhado pro meu gosto. E como borboleta, fico no casulo...
ResponderEliminarUm beijinho pra ti
eu velho já, muito velho, sinto-me larva fossilizada dentro de casulo.
ResponderEliminarsaudades mil eu tenho dos verdes anos em que o sol, a chuva e o vento despertavam em mim só alegrias.
contradições...
Ernesto, o avô
belo e suave... há alturas em que a chuva me acalma... muitas, tantas!
ResponderEliminarabraço
luísa
É incerta e inquieta esta chuva que se entranha e se continua a estranhar.
ResponderEliminarBeijos
Muito bonito. Mas... e as tuas fotografias? Em casulo fechadas?
ResponderEliminarE que bela liberdade
ResponderEliminarResumindo, ficaste encharcada até aos ossos...
ResponderEliminarContinua o teu voo querida amiga, para que as tuas palavras continuem belas e agradáveis de ler. Gostei muito, pois claro.
Beijo.
"Entre a chuva dissolvente
ResponderEliminarno meu caminho de casa
dou comigo na corrente
desta gente que se arrasta
metro, tnel, confuso
entre suor despertino
mergulho na solido
no dia a dia sem destino"
Fizeste-me lembrar isto :)
Voa querida,
ResponderEliminarestou a admirar...
Bjus e até!
na chuva, talvez aparentemente, inquietante.
ResponderEliminarmas, seguramente, vivificante.
A invernia em música.
ResponderEliminarBj.
Para além das palavras, a fotografia é uma preciosidade. Como a das mãos... e a das flores de sangue.
ResponderEliminarUm abraço