terça-feira, janeiro 20, 2009

Chuva inquietante



by yein

Diluo-me na chuva inquietante. Escorro melancolia nas gotas de água. Embebo-me na terra molhada, nas goteiras das árvores. Embrulho-me no manto frágil do ar molhado. No frio húmido que me penetra. Fundo, como uma união urgente. Enrolo-me sobre mim mesma. Casulo expectante de alguma borboleta de mil cores. Em voo livre…

39 comentários:

  1. Belo! Sempre uma ponta de esperança na borboleta em voo livre...beijinhos.

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  2. depois de tanta água, tanta chuva, só tenho uma palavra para descrever a tua situação: Pneumonia.

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  3. Roderick: Não me desejes isso. Já bem me chegou a gripe... :))

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  4. Livre da chuva, do vento e do frio que lá fora se fazem sentir, venho deixar-te um beijinho bem sereno e quentinho!

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  5. Aguenta mais um pouquinho, que a borboleta há-de aparecer...

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  6. é, na verdade esta chuva empapa até os nossos neurónios. por mim ando a republicar coisas do tempo dos "afonsinhos" porque a capacidade de escrever anda escassa.

    gostei muito de a ler, Alice.
    beijo da Mel

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  7. Gostei. Gostei, eu que não gosto da chuva!...

    abraços!

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  8. A natureza em sntonia com o estado de alma.. LINDO!

    Depois do temporal, o sol regressará e com ele a borboleta voará em seu horizonte.
    Poesia pura nesta prosa fascinante!


    Um abraço de brisa marinha

    Sereia Azul*

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  9. Pedaço de vida em voo poético de reencontro com a natureza e a tua natureza...belíssima fusão...

    bjinho

    véu de maya

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  10. A chuva é como um estado alma,depende das prespectivas e pontos de vista.
    Eu gosto da chuva,o tilintar dos vidros,a aragem fresca na face..
    Bjs Zita

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  11. A chuva é de facto como um casulo.
    Depois dela vem qualquer coisa diferente: o sol, por exemplo.

    Mas um e outro fazem parte do mesmo cenário.


    Bjs

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  12. Cara Vida de Vidro,

    Muito obrigado pela sua visita ao nosso espaço. Não deixe de visitar também os outros.

    Este seu poema é uma espécie de recolhimento, no interor de cada um no sentido de melhor se entender o que se passa ao nosso redor para melhor nos descobrirmo-nos.

    Muitos parabéns

    José António

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  13. Belíssimo!
    Adoro borboletas e seu voo livre e solto... vezes sem destino, outras sabiamente calculados...
    Beijocas

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  14. Lindo simplesmente lindo.Parabens.
    Bonito blog passe tb pelo meu.

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  15. Bela imagem

    palavras sensuais

    á conquista da luz

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  16. Que seja pelos menos purificante...

    Que beleza de palavras e foto!

    Beijinho

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  17. parece-me bela a chuva

    sempre mas assim mais:

    em palavras-agasalho-cor! :)




    beijO




    ~

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  18. Ora aqui está uma bela capacidade de pegar no frio que nos dá cabo dos ossos e fazer com ele poesia.
    Parabéns.

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  19. dá tempo ao tempo que a borboleta chega...
    bjs

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  20. Olá Vida!

    «Chove, nada apetece...»

    Fernando Pessoa

    Bjs

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  21. E eu posso voar contigo???
    Lindo!
    Jinhos mil

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  22. E depois da tempestade vem a bonança...
    E não é tão bom ficar sentada numa mesa de um café a beber um cacao quente e ver lá fora a chuva cair?
    Tudo na vida tem o seu encanto...
    Como encantador é o teu pequeno texto...
    Prometo voltar

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  23. Muito molhado pro meu gosto. E como borboleta, fico no casulo...

    Um beijinho pra ti

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  24. eu velho já, muito velho, sinto-me larva fossilizada dentro de casulo.

    saudades mil eu tenho dos verdes anos em que o sol, a chuva e o vento despertavam em mim só alegrias.

    contradições...


    Ernesto, o avô

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  25. belo e suave... há alturas em que a chuva me acalma... muitas, tantas!

    abraço
    luísa

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  26. É incerta e inquieta esta chuva que se entranha e se continua a estranhar.

    Beijos

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  27. Muito bonito. Mas... e as tuas fotografias? Em casulo fechadas?

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  28. Resumindo, ficaste encharcada até aos ossos...
    Continua o teu voo querida amiga, para que as tuas palavras continuem belas e agradáveis de ler. Gostei muito, pois claro.
    Beijo.

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  29. "Entre a chuva dissolvente
    no meu caminho de casa
    dou comigo na corrente
    desta gente que se arrasta
    metro, tnel, confuso
    entre suor despertino
    mergulho na solido
    no dia a dia sem destino"

    Fizeste-me lembrar isto :)

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  30. Voa querida,
    estou a admirar...

    Bjus e até!

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  31. na chuva, talvez aparentemente, inquietante.

    mas, seguramente, vivificante.

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  32. Para além das palavras, a fotografia é uma preciosidade. Como a das mãos... e a das flores de sangue.
    Um abraço

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