
Escuto os sons da casa
Murmúrios
Retidos nas dobras do tempo
Já a voz não ilumina
As sombras que se deitam nas paredes
Paira um vestígio ténue
Dos aromas vibrantes de outrora
Talvez esteja em mim
Guardado
Sou eu mais que um sacrário
De lembranças
Que se consome passo a passo
Na senda de duvidosa redenção?
Um sacrário de lembranças?...
ResponderEliminarA memória que sem ela perdemos quem somos - a identidade.
Um beijo
PS: Gostei muito do poema.
Talvés seja mesmo na rendição...há as memorias...
ResponderEliminarDoce beijo
Curioso, veio-me à memória o ruído provocado pela máquina de costura saído da parede..uma vez ouvi a "costureirinha"..:-)
ResponderEliminarabraço
intruso
ouvem-se os sons passados
ResponderEliminarcravados nas memórias
sentem-se os aromas
outrora tão vivos
vêem-se a sombras
as imagens ténues
visões
adivinha-se quem por ali andou
e vive-se
um pouco mais
vive-se
de novo
ontem...
beijinho
Guardamos tanto e tanto nas dobras do tempo que é nosso. TAO NOSSO. só nosso.
ResponderEliminarUm Beijo. Boa Semana.
um sacrário de futuros sem dúvida...
ResponderEliminarlindo
íssimo
Vida de Vidro,
ResponderEliminarQue bom ter-te de volta. Há algum tempo que não passava por aqui, após o teu anúncio de "intervalo". Depois, comecei a ver-te nos comentários de alguns amigos. Resolvi vir espreitar e valeu a pena! Já percebi que tenho que por a minha leitura, de ti, em dia.
Um beijo terno e obrigada pelo teu regresso. Fazias-me muita falta!
será??
ResponderEliminarOo
esses vestigios que existem dentro de nós são tão reveladores que por vezes, nos assustam..eu acho..!
por outro lado, tudo seria tão vazio se assim não fossem..
:)
boa semana pra vc tbm!!
namastê x*
entrei aqui e subitamente estava em casa de minha avó. quantas saudades...
ResponderEliminarfoi bom.
Divinal,,,, as lembranças nos trazem o passado com doces momentos de vida presente!!! Gostei muito,,,, HCL
ResponderEliminarUma boa semana.
ResponderEliminarAbraço.
belos os murmúrios que te habitam. e os aromas que respiras.
ResponderEliminaré muito belo quando escreves: "Sou eu mais que um sacrário/
De lembranças"
Todas as lembranças ficam guardadas no "nosso tempo". Lembranças do que fomos e do que foi. Lembranças de um passado que não deixará de estar presente.
ResponderEliminarBeijinhos
Boa semana!
É naquilo que permanece, no vestigio ténue que vamos deixando ao sabor do vento da vida, o rascunho para o futuro.
ResponderEliminar"...Sou eu mais que um sacrário
ResponderEliminarDe lembranças
Que se consome passo a passo
Na senda de duvidosa redenção?
", lindooooooooo! Parabéns gostei mt deste teu poema. Acrescentaria q somos o resultado das nossas recordações acumuladas, somos uma caixa de lembranças que se vai degradando, até 1 dia...
Boa semana, bjos***
talvez apenas o templo onde o tempo recolheu o seu tesouro: a lembrança dos aromas.
ResponderEliminarUnha evocadora imaxe de intres moi femininos. As fotos das fiestras sempre amplían horizontes, son maxestuosas, gústanme...
ResponderEliminarUnha aperta.
:)
Tu existes. E não é ténue o teu vestígio.
ResponderEliminarGuardamos as memórias em nichos secretos de amor. São sagradas.. os nossos sacrários...de vida.
ResponderEliminarLindo
Bj.
Faz
ResponderEliminar-me lembrar a sala onde minha mãe passava bastante tempo.
what if I was gay?
ResponderEliminarBom dia e bjinho.
ResponderEliminarTalvez essas lembranças possam ter outro efeito, se nesses sons escutares outros vestígios mais positivos, que constituam alicerces para aventuras mais renovadoras...
ResponderEliminarGostei do teu blog =)*
ResponderEliminarDesde o título do post à fotografia e às palavras, tudo é belíssimo. Parabéns.
ResponderEliminarNão há certezas certas.
ResponderEliminarBeijinho
sim...memórias do chão.
ResponderEliminarda terra de vidro que pisas...
beijO
Quando visitava a casa da minha avó materna, era assim que ficava. A tentar a ouvir o que as paredes me pudessem dizer, sentir os cheiros de quem já não estáva lá.
ResponderEliminarSaudades...
Beijos.
Render me só as memorias.
ResponderEliminarbjinhos
E são belos estes murmúrios que irrompem de um qualquer silêncio. Como as sombras, que sobressaem das formas. Perdoa-me a minha possível analogia, mas lembrei-me que, nas palavras de Beethoven, a magia da música está no silêncio entre notas. Bem pode assim acontecer com os murmúrios.
ResponderEliminarTodos somos um sacrário de relíquias dos passados que temos. Sacrári de onde tiramos bálsamos de boas lembranças e tentamos afastar os fantasmos das más. E vamos assim nesta dictomia vivendo presentes e almejando futuros.
ResponderEliminarComo gosto de te ler... :)
Beijo grande.
Nossa..que texto e que imagem fantásticos..O passado, os aromas que ficam em nosso olhar, em nossas lembrabças vagas, que tomam intensidades infinitas quando vemos o quanto tudo valeu a pena!!!
ResponderEliminarBeijos e te cuida!!!
"...Sou eu mais que um sacrário
ResponderEliminarDe lembranças
Que se consome passo a passo
Na senda de duvidosa redenção?"
E , como te entendo! Belo o teu poema.
Jhs
Voltei...para te dizer que me tenho perdido no teu outro blog!
ResponderEliminarLindo demais.
Jinhos
Passei, li, gostei, bjinho.
ResponderEliminarO que está em nós e para lá de nós.
ResponderEliminaràs vezes parece que as casas têm uma vida própria...ficam restos de nós, restos dos outros a pairarem...
ResponderEliminarA roda deixou de rodar e a agulha susteve o mergulho. O fio de lã soltou-se e caiu-lhe aos pés. Uma ínfima porção de vento encontrou o caminho por baixo da portada e tocou-lhe no colo. Olhava pela janela, mas via para dentro de si. A costura pregava-lhe destas partidas.
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