Agora as tardes já se perdem
no vulto dos barcos no ocaso.
No sonho de navegar olhos vagueiam
por letras do passado em corpo lasso.
Há rotas por explorar em fim de dia
antigos risos reflectem o sol poente.
Soltam-se sonhos
lembranças vagas de outra gente
que não nós,
ancorados na tarde da melancolia
à margem de uma vida já urgente.
Junho 2006
Um belo, belo poema. As palavras voltaram, poderosas, cheias.
ResponderEliminarUm beijo.
Exploremos as rotas!
ResponderEliminarBonito poema.
Um abraço
Mergulho de saudade, num Outono já chegado.
ResponderEliminarBasta o mar para olhar e o céu para contemplar...
Gostei d' "As tardes" tuas.
Os poentes estão a chegar cada vez mais cedo, as tardes fundem-se rapidamente com as noites.
ResponderEliminarJá sabe bem beber 1 café ao fim da tarde ao som da musica de Miles Davis
Esse Junho em que foram escritas faz-me pensar nalguma nostalgia outonal... talvez pelos tons do pôr-do-sol, cujos tons são semelhantes em qualquer altura. Foi apenas, repito, o que me fez pensar. Lindas, lindas palavras!
ResponderEliminarE eu perco-me nas tardes
ResponderEliminarE absorvo as tuas palavras
Refito sobre elas
Dão-me luz ao pensamento
Beijo... em ti
(*)
Pois é,,, está a chegar o Outono, o sol põe-se mais cedo, as tardes porporcionam a essa nostalgia dum belo poema,,,, beijooo,,, HCL
ResponderEliminarAs tardes... Começou o Outono e já se nota que as tardes são bem mais pequenas. Não sei porquê mas quando chega esta altura começo a entrar em nostalgia... Parece que me faz pensar (mais) nas coisas da vida.
ResponderEliminarBjs
A vida é sempre urgente ... por isso , não podemos deixar nenhum pedacinho dela por explorar ...
ResponderEliminarBeijito.
Boa tarde e um abraço. Já faz frio, aqui.
ResponderEliminar( Saltou a tampa ao PR ).
como adoro mrar em frente ao mar
ResponderEliminar:)
"...Há rotas por explorar em fim de dia
ResponderEliminarantigos risos reflectem o sol poente...."
Maravilhoso este teu poema com que me identifico totalmente.
Um Jinho
E aqui da janela da minha casa neste momento o sol está a pôr-se enchendo o quarto com o seu tom dourado! Ofereço-te este momento.
ResponderEliminarJinhos
belíssimo.
ResponderEliminarbarcos ao acaso navegando em tardes soalheiras
que delícia quando os sonhos são soltos
ResponderEliminarquando nos seus vultos nos vemos
quando neles nos rimos
que delícia quando são sonhos vivos
Poema de palavras e sentires elegantes.Há harmonia e paz.
ResponderEliminarA urgência de nós perde-se no riso dos raios laranja que correm lestos para a csa azul.
Bjinho.
ain que tom nostalgico e melancolico..
ResponderEliminarespero que vc tenha muitas belas tardes ainda..viu??
aproveite bem os dias de sol e luar!!
x*
namastê!
Felizmente, amiga, o teu ser poético nunca chegou a deixar-se submergir, apesar das tuas premonições... ou estado de espírito temporariamente negro. Lindo poema com fotografia plena de poesia.
ResponderEliminarBjo.
Lindissima a foto, belo o poema
ResponderEliminarsaudações amigas
Vida urgente suscita pressa, e não sei isso exatamente se isso nesse momento faz bem.
ResponderEliminarFalo por mim, e talvez pela leitura do que escreves.
Abçs,
[ http://oavessodavida.blogspot.com/ ]
O AveSSo dA ViDa - um blog onde os relatos são fictícios e, por vezes, bem reais...
Olá .
ResponderEliminarVenho desejar-te bom fim de semana.
Beijito :)
Mesmo que não pareça....
ResponderEliminarVezes sem conta passo por aqui....
Nunca esqueço que eu gosto...
Escrever continua a ser uma prova de fé... Uma dor...
Como sempre gostei das tuas letras....
A urgencia da vida....uma sociedade demasiado urgente....
Devaneios....
Um beijo
E essas são as tardes que nos acolhem num aconchego cálido...
ResponderEliminarExcelente.
Um beijo
Agora passa tudo muito depressa.Eu sinto.
ResponderEliminarbjinhos
tardes mornas. que fazem o tempo estender-se pelas lembranças.
ResponderEliminarmelancolia...nome de música triste.
ResponderEliminare as tardes: sentadas no mar.
beijO
Continuo em recuperação da cirurgia que sofri, mas mais calma agora que regressei a casa após ter estado 2 semanas ausente.
ResponderEliminarAinda me encontro um pouco atordoada, mas aos poucos vou regressando, hoje ao retornar ainda me fogem as palavras… por isso desejo apenas um bom fim de semana
••. ¸.♥ Beijos ♥ ¸.• ♥≈Nღdir≈♥
Ness sintonia está o ocaso... Mas o do Sol é pleno de cor... Forte... Lindo... Isto dá força para continua vivendo.. Apesar de tudo... Bom fim de semana.. Beijinhos muitos!
ResponderEliminarPerfeito: dos melhores poemas que li.
ResponderEliminarDark kiss.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOutono a chegar e as tardes a unirem-se,
ResponderEliminarcompletamente,
às noites...
curiosamente gosto ! ...
É quando me sabe bem ouvir música e estar a ler ou ...aqui!
Vários dias se passaram
ResponderEliminarIridescentes sóis
Doídos de tão quentes
Antes que me dispusesse
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Esse comentário.
Volto e percebo a beleza
Inconteste dos versos teus:
Doce razão que me faz
Retornar ao teu sítio
Onde palavra/imagem flores do mesmo ramo.
(um abraço fraterno,
batista filho)
Escreves tão bem...
ResponderEliminarSoltam-se os sonhos, à margem de uma vida já urgente...
Mas... enquanto o luar cresce e nos abraça, ainda há tempo de criarmos sobremesas de flores.
Bfs, beijinhos.
e há-de vir
ResponderEliminaro inverno.
eficaremos
à espera
do fim da última estação.
Já o outono espreita e o sol se esconde.. mas os teus poemas estão sempre repletos de muita luz.. beijinho
ResponderEliminarnão comento.
ResponderEliminarsinto
Soltalos sonhos, xenial!!!.
ResponderEliminarUnha aperta grande.
*Voute anexar aos meus links
:)
Outono que nos transporta há melancolia...
ResponderEliminarDoce beijo
Existe sempre um certa melancolia aquando da chegada do perfume do Outono,época de liberdade aos sonhos tal como o voo pleno das folhas das árvores.
ResponderEliminarBom fim de semana
Bjs Zita
uma contradição constante...lembrança vaga de gentes que nao nós....e antes o sonho...depois ancorados (estacionados numa qualquer tarde, cheia de melancolia, a tristeza doce com risos do poente à margem de uma vida já urgente, vida já urgente ja urgente vida, ancorados e vou por aí fora a cismar com as tardes que te prendem que se perdem que ancoras no peito. Olá Alice, sentir parece-me ser o mais importante. Vais explorando rotas possiveis e as outras que te inquietam passas para o papel. Depois de desenhadas são mais fáceis de navegar, não são?
ResponderEliminarLindíssimo!
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