domingo, março 11, 2007

Das pequenas coisas verdes




Nas folhas finas das árvores
O sopro leve do ar
Faz pequenas ondas verdes


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Cai a chuva no passeio
E a água fica parada
Em pequenos lagos verdes


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No momento do adeus
Vi nos teus olhos magoados
Pequenos reflexos verdes

40 comentários:

  1. vida de vidro abri a manhã com os meus olhos a contemplarem os tons verdes da natureza, depois misturais com os tons esverdeados das ondas do mar

    gosto de ler este jeito de poesia tradicional japonesa, toca mais na sensibilidade, o pensamento é importante, permite uma consciência da grandiosidade da natureza,

    é uma forma de ver o mundo….

    um género de poesia diferente que gosto muito, admiro quem sabe

    és poeta, és especial, sempre te vi assim

    a saudade de te ler fez que lesse todo o teu blog, encontrei-me de novo com as tuas palavras


    obrigada


    abraço-te sempre com um carinho especial

    beijinhos

    lena

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  2. reflexos verdes de esperança....

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  3. Olá! saudade...
    Verde é a cor da esperança e os nossos olhos conseguem ver a cor do adeus...
    Um beijo
    Bia

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  4. Apetece-me sentar-me no parapeito da janela e olhar o céu em silêncio, contemplar as estrelas, sentir-me envolvida pela luz da lua.
    Apetece-me embrulhar-me num cobertor e chorar até que as forças me faltem, deitar toda a dor, mágoa, tristeza, desilusão, arrependimento, amargura, medo, tristeza…

    Palavras para quê…???
    Estou de férias…vou tentar «estar» muito bem.
    Beijokas.
    Bom domingo.

    QUE BELA IMAGEM.

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  5. Na delicadeza do haiku deixas marcas de tua alma sensível e integrada com a natureza.

    Um abraço e votos de um domingo de alegrias e uma semana farta de realizações.

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  6. Ola Vida de Vidro gostei do reflexo vindo da janela deste teu doce cantinho,
    Bjs de algodao doce,
    Papoila Sonhadora,

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  7. Vamos ficar ébrias de verde...estamos muito carentes! Bjinho

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  8. E eu vivo nema ilha verde de verde pintada onde o ceu é mais azul e o verde uma paixão...


    Doce beijo

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  9. De verde pintei o meu blog a partir de hoje. A esperança de que perdure foi o primeiro sinal verde na minha vida neste dia.
    Beijinhos

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  10. Muito bonito.
    Simples.
    Eficaz!

    Muito bem!
    Bjs

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  11. Passando para!! deseselar-lhe Que esta Semana     ☆           ☆

    ☆                 ☆   traga para você                    ☆

        as coisas mais      ☆     preciosas da vida ...               ☆
                   ☆
               ☆   Paz..       ☆    Saúde...    ☆       ☆

                   amor...        ☆
      ☆             ☆
         Felicidades...           ☆  ☆             ☆
                          ☆  ☆  Sucesso...            ☆
         ☆   E muitos e muitos amigos...                         
                       ☆
    Bjos no coração
    ♥ Rafaela ♥

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  12. E foi esse verde que pintou o meu sorriso...

    Beijo

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  13. Verdes são os olhos do meu amor, cor de lago em véspera de primavera!!!!

    Bjo

    Cris

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  14. Já te conheço do PPP e vim aqui visitar-te numa noite em que não tenho sono. Encontrei estes belos versos/apontamentos dedicados ao verde. Gostei muito.

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  15. "Nas folhas finas das árvores
    O sopro leve do ar
    Faz pequenas ondas verdes"


    Simplesmente marvilhosos, o texto e a foto.
    Jhs.

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  16. Viste a ESPERANÇA!
    Continuas com a tua simplicidade e suavidade no dizer das coisas.

    Uma bela semana
    Daniela

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  17. Esse verde se faz em linha continua do teu olhar face ao meu...

    bjo doce e boa semana

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  18. Lindissimo.

    Limpar os olhos das pequenas "coisas" verdes não é facil.Saudade...

    bjinhos

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  19. As pequenas coisas são assustadoramente interessantes!...
    Como estes três bocados de poesia que têm a leveza duma pena e um sentido bem profundo...

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  20. A simplicidade no dizer das coisas. Sabe bem ouvir falar do mundo deste modo.

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  21. gostei do bucolismo dos teus versos,da paixão que aqui é colocada de maneira leve e agradavel

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  22. "Das pequenas coisas verdes"_________fizeste um Haiku lindíssimo

    Beijinhos com carinho
    Bsemana

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  23. Lindo poema e imagem,realmente as 2 faz com que a gente pare pra refletir um pouco a nossa vida como anda.

    Um adeus sempre é doloroso pra quem recebe e pra quem da,pois os olhos não conseguem ser transpraente na hora da despedita.

    A chuva nessa hora se torna a ser a lágrima do coração forte.

    Um abraço.

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  24. Pequenos são as ondas, os lagos e os reflexos...
    Todos... verdes!
    Duma ternura imensa!
    Beijo.

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  25. Olá!
    Que bonito verde escolheste para pintar as folhas que se refletem nas poças de água que os meus olhos vêm.
    Muito delicado e bonito...
    Beijinho

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  26. Poucas palavras, mas dizes muito.
    Mesmos verdes, sinto-as maduras...
    Beijo.

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  27. Adeus!
    Como gostamos de nos martirizar com esta “palavra”.
    Podíamos ser tão mais brando connosco e dizer “Até um dia”.
    A intensidade da “chuva” é idêntica.
    No entanto os pequenos lagos seriam mais verdes.
    Poderia sempre o sopro leve do ar nos transportar “até esse dia”!
    Não vi os seus olhos magoados e ela não viu os meus!
    Mas recordo os seus reflexos azuis, verdes por vezes…
    Os meus ficaram sem reflexos…
    :)

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  28. pequenas coisas essas que n damos importância.Bjokas

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  29. Haikus, o especialista é o Sérgio. Boa noite e um abraço.

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  30. " as primeiras coisas eram verdes ou azuis", recomendo este poema de antónio franco alexandre. é lindo. gostei do seu post. boa noite e um beijinho.

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  31. Gostei bastante!

    =)

    beijinhos,
    DARA MARTINS

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  32. Excelente combinação imagem-texto. Como sempre aliás.

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  33. Ah, minha amiga. Como gosto que gostes dos haikus. E que os escrevas. E que eu os possa ler e sorrir, por dentro.

    Estes encontros com a tua sensibilidade são momentos de autêntica magia.

    Obrigada.

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  34. Momento bucólico mas muito bonito
    Tão simples e no entanto, tão complexo
    Bonita foto.
    Bjos daqui
    Eugénio

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  35. Quando,
    ansiosa,
    pela primeira vez
    pisares
    a terra que te ofereço,
    estarei presente
    para auscultar,
    no ar,
    a viração suave do encontro
    da lua que transportas
    com a sólida
    a materna nudez do horizonte.

    Quando,
    ansioso,
    te vir a caminhar
    no chão de minha oferta,
    coloco,
    brandamente,
    em tuas mãos,
    uma quinda de mel
    colhido em tardes quentes
    de irreversível
    votação ao Sul.

    2

    Trago
    para ti
    em cada mão
    aberta,
    os frutos mais recentes
    desse Outono
    que te ofereço verde:
    o mês mais farto de óleos
    e ternura avulsa.
    E dou-te a mão
    para que possas
    ver,
    mais confiante,
    a vastidão
    sonora
    de uma aurora
    elaborada em espera
    e refletida
    na rápida torrente
    que se mede em cor.

    3

    Num mapa
    desdobrado para ti,
    eu marcarei
    as rotas
    que sei já
    e quero dar-te:
    o deslizar de um gesto,
    a esteira fumegante
    de um archote
    aceso,
    um tracejar
    vermelho
    de pés nus,
    um corredor aberto
    na savana,
    um navegável
    mar de plasma
    quente.

    (A decisão da idade)

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