O sol da manhã entra pela janela, como se o mundo lá fora chamasse por mim. Hoje é um dia como qualquer outro, apenas mais um domingo no constante fluir do tempo. Não gosto muito de domingos. São estranhos dias parados, interrupções forçadas que nos deixam tempo de sobra para pensar. O sábado é preenchido, é o excitante início do fim-de-semana. O domingo traz-nos melancólicas manhãs e tardes sem fim. Mesmo que mil ocupações as preencham. O domingo é uma espécie de Natal dividido pelo ano. Tal como o Natal, tem algumas coisas de que gosto e muitas que me fazem sentir desconfortável.
Na verdade, não sei bem o que estou a fazer aqui, agarrada ao PC. Vou seguir o sol e caminhar até ao mar. No azul imenso, afogo as minhas interrogações de Domingo. E vem sempre uma qualquer resposta, nem que seja a certeza de que toda aquela água estará ali, para mim. Sempre? No sempre limitado das nossas vidas.
A vida ... não deve ser pensada... deve ser vivida ...
ResponderEliminarNo mar ou em casa, na cidade ou à beira mar ... em qlq parte viver e sorver... se a saúde é razoável, se houver família, se houver amigos, se houver dinheiro sufu«iciente para se viver um dia a dia sem exigências... O que falta ? Nada, apenas a exigência e insatisfação do ser humano a limitam !...........
...que o tempo não existe se o transcenderes. que existem momentos parados quando ( e pego no que diz frioleiras: apenas a exigência e insatisfação do ser humano o limitam) não temos o sinal que pedimos ao all mighty, a luz que nos faz falta mesmo quando o momento é dia. Mas o mar faz sem dúvida melhor que qualquer pc. Mas que o pc faz falta quando não há hipótese de mar. pois, os tempos que vamos vivendo à margem do essencial...acho q estou como tu, insatisfeita
ResponderEliminareu pensava assim até que vi que estragava o meu eu. a partir desse dia empurrei o teu domingo apenas para a noite tardia
ResponderEliminarboa noite
essas impressões que vamos deixando, no papel, no pc... palavras.
ResponderEliminaressas impressões que vamos deixando na areia da praia, rastros... pedaços de nós.
deixo um abraço fraterno.
Domingo, Natal, são dias em que supostamente se é mais feliz. Ou, pelo contrário, tomam relevo as carências. A felicidade não usa calendário. E às vezes faz de conta que não existe.
ResponderEliminarQue o mar te tenha recompensado.
Olá Vida..:)
ResponderEliminarTem graça sinto-me um pouco assim como tu em relação a este post!
Deixo-te com um beijo de 2ª feira que ainda é pior que domingo:(
Sim porque.. ninguém gosta das 2ªs feiras não é?!
Um abraço,
Olha, eu, como penso que sei que o mar está sempre ali (estará?), fui confirmar que as barragens estavam compostinhas!... ;)
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarNão gosto do Domingo... não me consigo libertar que no dia seguinte já é segunda feira!
ResponderEliminarAo ler o teu texto, interrogo-me também...o que estou eu a fazer aqui agarrada ao pc, como se não houvesse Vida lá fora...o sol quente que me chama, o mar aqui tão perto, mas por vezes é lá fora que sinto mais a solidão... aqui sempre "converso" com as palavras...
ResponderEliminarBeijo e boa semana ;)
Perturbador este teu post.
ResponderEliminarPercebo-o mas.
Em que sentido estará o mar à tua espera? Eu tb não gosto de Domingos.....
ResponderEliminarAos domingos durmo a sesta!!!! ou vou ver o mar ou a leziria.... sei do que falas!
Bjkas
Cris
esta lindo
ResponderEliminarbeijos
...e no sempre insondável do Tempo.
ResponderEliminarGosto dessa comparação entre o natal e os domingos. Só que eu não gosto de ambos.
:)
Se tens um mar a tua espera, então caminhe, eu me resguardo longe dele, talvez por isso meus desassossegos, mas cá estou para ali estar...
ResponderEliminarUma ótima semana pra ti, e molhes os pés para mim também...beijos
Transparece uma certa divisão entre o langor e a preguiça que um domingo pode proporcionar e uma certa nostalgia pelas compras de Natal, o papel de fantasia e a emoção de tentar adivinhar o prazer que os outros experimentarão por receber e dar prendas...Será.
ResponderEliminarNo entanto, o sol e o azul do mar combinam com tanta perfeição!
Bjs
Sempre um encanto de texto !
ResponderEliminarSeu blog mudou de côr ?
Estámuito bonito.
Beijos
Kristal
Sinto o que escreves.
ResponderEliminarClaro que não da mesma forma que tu.
Porque o sentimento é teu.
Mas, sinto eu à minha maneira.
E que maneira estranha esta de sentirmos tantos 'Domingos' a passar... e nós no vidro!
Parte o Vidro.
Salta.
Voa.
Nada.
Um abraço grande e desassossegado para ti **
Não contorno, esfacela o dito, respeitável juntamente de uma atónita que empeçou....bom dia
ResponderEliminarO mar vislumbra-se de muitas formas....
ResponderEliminarDe muitos tons e cheiros...
Um beijo
Paulo
No mar cabem todos os rios. Por isso lhe gosto de ouvir o som. Sobretudo no inverno.
ResponderEliminar:)
beijo
...e eu que pensava ser a única com sentimentos estranhos quanto aos domingos. Tenho até um texto antigo, bem mais "carregado" que o teu em que falo que os domingos foram feitos para os namorados e as crianças. O resto, espera só ele acabar. Mas já tive domingos muito felizes, há muito tempo.
ResponderEliminarbeijos e olha, as manias estão lá.
Domingos que aguçam a lucidez...
ResponderEliminargostei muito. também do poema no pst anterior.
"..no sempre limitado das nossas vidas!"
ResponderEliminarGostei muito desta frase...e a foto é bastante repousante, parece tirada num fim de tarde de verão!
Cheers
Ele há dias-não e dias-sim mesmo ao Domingo(s) e a mim...
ResponderEliminar;-))
Beijo.
Water get no enemy...
ResponderEliminar_______-
Feeling blue wit all this family?
O MAR nunca será para te abandonares nele..
ResponderEliminarA melhor resposta, está sempre dentro de nós..viver..
intruso
(sou mesmo um intruso desconhecido)
" O domingo é uma espécie de Natal dividido pelo ano."
ResponderEliminarbolas!.... isso mesmo!
Domingos que nos fazem sentir mínguos e um certo dó. Depois passa, e deles ficam as palavras que escrevemos; e o resto é o que vivemos! Gostei. E do poema a seguir também. Cheguei tardia, mas...
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